Ouvir para cuidar melhor dos territórios
PRGP da Serra da Malcata, das Serras do Marão, Alvão, Falperra e do Alto Douro e Baixo Sabor
Uma semana de intensos trabalhos a preparar os PRGP juntos das entidades locais. Em Penamacor, o debate vivo e informado sobre as propostas de Reordenamento e Gestão da Paisagem na serra da Malcata, colocou, de novo, este território emblemático no centro das atenções. A valorização de mosaicos agro-florestais (agricultura, silvicultura e florestas) será o fator de crescimento da economia rural, associado à resiliência dos territórios.
Em Vila Real, a sessão de trabalho sobre as propostas dos Programas de Reordenamento e Gestão da Paisagem (PRGP) das serras do Marão, Alvão e Falperra e do Alto Douro e Baixo Sabor juntou no Parque Natural do Alvão um grupo muito representativo e empenhado das entidades envolvidas, das comunidades intermunicipais e municípios.
Estas sessões, coordenadas pela Direção Geral do Território em parceria com o ICNF, fazem parte de um processo de debate colaborativo destinado a garantir a execução de propostas eficazes no desenho de uma paisagem resiliente aos fogos e às alterações climáticas e em simultâneo contribuir para um território que valoriza a economia rural.
Aliás, algumas das questões que suscitam mais intervenções são o tratamento da resiliência ao fogo, a operacionalização dos serviços dos ecossistemas e os contributos para a economia rural. As sessões de trabalho contribuem para dar voz a todas as entidades antes da emissão dos pareceres em relação às propostas apresentadas.
Os Programas de Reordenamento e Gestão da Paisagem (PRGP) constituem uma das medidas programáticas do Programa de Transformação da Paisagem, aprovado pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 49/2020, de 24 de junho.
As propostas em curso nos PRGP das Serras da Lousã e Açor; Alto Douro e Baixo Sabor; Serras do Marão, Alvão e Falperra e Serra da Malcata têm como objetivos:
- Planear e programar a transformação da paisagem em territórios da floresta vulneráveis;
- Valorizar o papel pioneiro da (re)organização da paisagem rural, tendo os territórios da floresta como âncora de novas economias,
- Operacionalizar sistemas de remuneração do capital natural, com caráter orientador para os PDM;
- Envolver os proprietários, municípios e entidades locais na gestão integrada da paisagem.