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Exposição de Viana Barreto

Maestro da Paisagem

Exposição na Gulbenkian

 

A vida e obra de António Vieira Barreto o “Maestro da Paisagem” pode ser revisitada de 16 de fevereiro a 16 de março, na zona de congressos da Fundação Calouste Gulbenkian. A iniciativa promovida pela Associação dos Arquitetos Paisagistas e pela Fundação tem particular relevância para a Direção-Geral do Território. A sessão inaugural realiza-se amanhã às 18h30.

António Facco Viana Barreto desenvolveu parte do seu percurso profissional em serviços públicos percursores da DGT.  Em 1953 torna-se o primeiro arquiteto paisagista a ingressar no Estado, quando integra os quadros técnicos da Direcção Geral dos Serviços de Urbanização (DGSU). É na DGSU que começa o processo do ordenamento da paisagem.

Viana Barreto desempenha funções públicas até se aposentar em 1987 deixando um vasto contributo na sensibilização e formação de quadros técnicos para as questões da integração paisagística dos empreendimentos públicos e privados e a preservação do património natural.

Abriu caminho para toda a legislação aprovada a partir do final dos anos 70, desde o Decreto-Lei n.º 613/76, passando pela Lei de Bases do Ambiente, à RAN, REN, PROT, PDM’s, por exemplo.

Atento à complexidade dos assuntos relativos ao exercício do Ordenamento do Território foi percursor na utilização da Deteção Remota e a pesquisa de novos métodos e sistemas de tratamento automático de informação que permitissem tratar com eficiência, e por antecipação, os variadíssimos e dinâmicos dados do sistema vital geográfico que interessavam ao território.

Este exercício foi alargado a novas áreas do conhecimento e desenvolvimento recorrendo a métodos interativos como os "estudos de aptidão", que tiveram origem nos seus estudos e projetos.

Durante a sua gestão como diretor-geral da Direção Geral do Ordenamento, António Viana Barreto promoveu o desenvolvimento da interdisciplinaridade como método de ação essencial à prossecução dos objetivos do Ordenamento do Território, tentando a integração dos aspetos físicos, biológicos e culturais com os socioeconómicos e as infraestruturas urbanísticas.

O professor universitário deixou uma marca importante na academia e na formação de jovens arquitetos. Mas, não só. A teoria e a praxis do Ordenamento do Território e da Paisagem convivem com rigor e sensibilidade na obra deixada em projetos de arquitetura paisagística.

Na galeria pode ver o registo da DGT sobre o projeto do arranjo paisagístico da envolvente do Mosteiro da Batalha

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