i-Território - Modelação Inteligente do Acesso Territorial a Serviços de Interesse Geral
Nova Information Management School (Nova IMS)
Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP)
Outros organismos públicos com interesse no acesso aos Serviços Sociais de Interesse Geral
Ana Seixas, Cristina Garrett, Ana Cristina Antunes, Elisa Vilares, Isabel Pina, José Pedro Neto e Patrícia Moreira
O i-Território visa a implementação de um modelo de Inteligência Artificial que assegure a interoperabilidade entre a DGT e outros setores da administração pública permitindo que um conjunto de dados - descritivos e espaciais, sejam armazenados, processados, interpretados e, no final, disponibilizados aos cidadãos, às empresas e à administração pública.
Contribuirá para a redução de custos de contexto e para uma visão estratégica integrada do panorama do acesso aos Serviços de Interesse Geral podendo contribuir para uma maior eficácia e eficiência no planeamento de acesso a estes serviços.
Abordagem
O i-Território pretende proceder a uma abordagem sobre o acesso aos Serviços Socais de Interesse Geral, que seja visualizada e plasmada no território nacional, conjugando informação que resulta da conjugação de duas perspetivas, complementares entre si:
A Perspetiva sectorial (dos setores e por isso estrutural) que revelando uma lógia Top-down, aborda a organização estruturada dos equipamentos e serviços, procurando assegurar uma cobertura universal para todos os cidadãos.
A Perspetiva territorial: (do território e suas características e por isso funcional) que revelando uma abordagem em função da caracterização do território nacional e suas especificidades revelará uma lógica Bottom-up, referente a uma expressão espacial da oferta e da procura.
A partir destas visões complementares será conceptualizado e implementado um modelo de Inteligência Artificial para a obtenção de conhecimento integrado do panorama de acesso aos Serviços Sociais de Interesse Geral, nomeadamente:
Do lado da oferta (localização) – análise da concentração geográfica da oferta diversificada de serviços para aferição dos centros urbanos de base funcional;
Das relações espaciais entre a oferta e a procura (fluxos) – análise dos fluxos entre procura (utentes) e oferta (equipamentos e serviços) para aferição das áreas urbanas funcionais;
Do lado da procura (polígonos) – concentração geográfica de padrões de subprocura (abaixo da média ou padrão internacional) para aferição das áreas de potencial exclusão socio-espacial.
Atividades
O i-Território é desenvolvido de modo faseado compreendendo as atividades de caracterização, diagnóstico e preparação de dados e as atividades relacionadas com o desenvolvimento e implementação do modelo. Ao nível da gestão do projeto estão igualmente consideradas as atividades de comunicação e divulgação e avaliação dos resultados do projeto.
Atividades | Componentes |
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Atividade 1 Caracterização do problema, dos objetivos e do impacto esperado |
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Atividade 2 Aquisição e preparação de dados |
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Atividade 3 Implementação do(s) modelo(s) de análise e processamento (ciência dos dados e inteligência artificial) |
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Atividade 4 Prototipagem do sistema de implementação do(s) modelo(s) |
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Atividade 5 Testes de funcionalidade do protótipo |
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Atividade 6 Implementação do modelo em ambiente de produção |
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Atividade 7 Comunicação e divulgação do i-Território |
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Atividade 8 Gestão e avaliação dos resultados do i-Território |
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- Analisar, de forma integrada, o acesso a Serviços Sociais de Interesse Geral (educação, saúde e segurança social), através da aplicação de metodologias e técnicas inovadoras de Inteligência Artificial;
- Conjugar a perspetiva setorial, que aborda a organização estruturada dos equipamentos e serviços, procurando assegurar uma cobertura universal para todos os cidadãos, e a visão territorial, que aborda a caraterização do território nacional e suas especificidades relativa a uma expressão da oferta e da procura assimétrica;
- Assegurar a interoperabilidade entre a DGT e outros setores da administração pública na disponibilização de informação territorial sobre Serviços Sociais de Interesse Geral em dados abertos;
Com i-Território pretende-se que a DGT:
Disponibilize informação sobre o acesso dos cidadãos a Serviços Sociais de Interesse Geral, com base numa estratégia inovadora, numa abordagem descentralizada e interoperável, baseada em dados abertos;
Implemente um protótipo aplicacional de suporte ao planeamento territorial setorial, às abordagens integradas de base territorial e de disponibilização de análises e indicadores ao Observatório do Ordenamento do Território e Urbanismo;
Aumente a produção de conhecimento territorial e incremente a inovação em matéria de gestão territorial.
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