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Cartografia de Uso e Ocupação do Solo (SMOS e CLMS)

O Sistema de Monitorização da Ocupação do Solo (SMOS) enquadra-se na estratégia da DGT para disponibilizar informação sobre o uso e ocupação do solo com regularidade e fiabilidade através de processos de produção mais eficientes e tecnologicamente mais evoluídos, diminuindo o tempo entre o ano da aquisição dos dados base e o ano da disponibilização da informação produzida ao público. Para além da Carta de Uso e Ocupação do Solo (COS), que conta com cinco edições (1995, 2007, 2010, 2015 e 2018), o SMOS disponibiliza um conjunto de novos produtos produzidos com base em Inteligência Artificial e imagens de satélite, por exemplo a Carta de Ocupação do Solo Conjuntural (COSc). Todos os produtos SMOS têm uma política de dados abertos e estão acessíveis gratuitamente através do Sistema Nacional de Informação Geográfica - SNIG. O SMOS inclui igualmente visualizadores que facilitam o acesso e a análise de todos os produtos. 

Mais informações sobre o SMOS, respetivos produtos e visualizadores encontram-se disponíveis no sítio do SMOS.

Existem ainda duas edições da COS, nomeadamente para 1990 e 2021, que não fazem parte da série histórica harmonizada inserida no SMOS. A COS1990, na sua versão atual, não pode ser comparada espacial e diretamente com as outras COS, pois tem erros de posicionamento acentuados introduzidos no processo de produção com base em fotografias aéreas não ortorretificadas. A COS2021 é um produto experimental produzido por atualização das áreas florestais e de mato da COS2018v2.0 através de métodos automáticos e sem edição manual, identificando áreas maioritariamente desarborizadas e sem mato.

O Serviço de Monitorização do Meio Terrestre do Copernicus (CLMS), o programa de Observação da Terra da Comissão Europeia, oferece um conjunto de produtos cartográficos europeus cuja produção e validação são executados pelos Estados Membros sob a coordenação da Agência Europeia do Ambiente (EEA). Um destes produtos, o CORINE Land Cover (CLC) é produzido pela DGT para Portugal. Tem uma unidade mínima cartográfica de 25 hectares e 44 classes temáticas, e inclui uma série temporal com cinco anos de referência (1990, 2000, 2006, 2012 e 2018).

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